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quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

As ameaças contra a família

As ameaças contra a família Imprimir E-mail
Mais do que nunca a família é atingida, como diz o Papa João Paulo II, pela praga do divórcio, das "uniões livres", do aborto, do chamado "amor livre", do "sexo seguro", da "produção independente", dos "casamentos" de homossexuais, dos preservativos, da eutanásia etc, todos frutos de uma sociedade mergulhada no consumismo e no utilitarismo, e que fez uma opção pela cultura do prazer.

Toda essa desordem moral desaba sobre a família e seus amargos frutos caem sobre a própria sociedade. No Sínodo dos Bispos, em 1980, cujo tema principal era sobre a família, eles apontaram os pontos mais preocupantes: a proliferação do divórcio e do recurso a uma nova união por parte dos mesmos fiéis; a aceitação do matrimônio meramente civil, em contradição com a vocação dos batizados "a casarem-se no Senhor" (1 Cor7, 39); a celebração do matrimônio sem uma fé viva, mas por outros motivos; a recusa das normas morais que guiam e promovem o exercício humano e cristão da sexualidade no matrimônio (FC,7).

A Igreja vê a família hoje extremamente ameaçada. É importante ouvirmos sua voz neste momento tão difícil tanto para a família como para a sociedade. Na Carta às Famílias, escrita por ocasião do Ano da Família, 1994, o Papa João Paulo II faz seríssimos alertas sobre as ameaças que hoje a família sofre.

Não podemos deixar de meditar nessas suas palavras: "Nos nossos dias, infelizmente, vários programas sustentados por meios muito poderosos parecem apostados na desagregação da família. Às vezes até parece se procure, de todas as formas possíveis, apresentar como "regulares" e atraentes, conferindo-lhes externas aparências de fascínio, situações que, de fato, são "irregulares". Estas, efetivamente, contradizem a "verdade e o amor" que devem inspirar e guiar a recíproca relação entre homens e mulheres, sendo assim causa de tensões e divisões nas famílias, com graves conseqüências especialmente sobre os filhos. Fica obscurecida a consciência moral, aparece deformado o que é verdadeiro, bom e belo, e a liberdade acaba suplantada por uma verdadeira e própria escravidão"(CF, 5).

Mais a frente o Papa continua a denunciar as ameaças à família: "No contexto da civilização do desfrutamento, a mulher pode tornar-se para o homem um objeto, o filho, um obstáculo para os pais, a família uma instituição embaraçante para a liberdade dos membros que a compõem. Para convencer-se disto, basta examinar certos programas de educação sexual introduzidos nas escolas, não obstante o freqüente parecer contrário e até os protestos de muitos pais; ou então, as tendências pró-abortivas que em vão procuram esconder-se atrás do chamado "direito de escolha" (pro choice) por parte de ambos os cônjuges, e particularmente por parte da mulher. São apenas dois exemplos dos muitos que se poderiam recordar" (CF,13).

Nesta mesma linha, sem meias palavras, o Papa vai denunciando os perigos que hoje rondam a família: "O chamado 'sexo seguro', propagandeado pela civilização técnica, na realidade é, sob o perfil das exigências globais da pessoa, 'radicalmente não seguro', e mais, gravemente perigoso. A pessoa alí, de fato, encontra-se em perigo, tal como em perigo fica, por sua vez, a família. Qual é o perigo? É a perda da verdade acerca de si própria, a que se junta o risco da perda da liberdade e, conseqüentemente, perda do amor próprio... 'Um amor não belo, ou seja reduzido à mera satisfação da concupiscência' (cf.1Jo 2,6), ou a um uso recíproco do homem e da mulher, torna as pessoas escravas das suas fraquezas."

Não conduzem a esta escravidão certos "programas culturais" modernos? São programas que "jogam" com as fraquezas do homem, tornando-o assim sempre mais débil e indefeso. Mostrando que a mentalidade consumista e antinatalista é uma ameaça à família, o Papa diz: "...uma civilização, inspirada numa mentalidade consumista e antinatalista, não é uma civilização do amor e nem o poderá ser nunca."

Se a família é tão importante para a civilização do amor, isto se deve à especial proximidade e intensidade dos laços que nela se instauram entre as pessoas e as gerações. Apesar disso, ela continua vulnerável e pode facilmente sucumbir aos perigos que enfraquecem ou até destroem a sua união e estabilidade. Devido a tais perigos as famílias cessam de testemunhar a favor da civilização do amor e podem até mesmo tornar-se a sua negação, uma espécie de contra-testemunho. Uma família desfeita pode, por sua vez, reforçar uma específica forma de anti-civilização, destruindo o amor nos vários âmbitos em que se exprime, com inevitáveis repercussões sobre o conjunto da vida social (CF, 13).

Mostrando os riscos que o "amor livre" representa hoje para a família, o Papa adverte: "Sem dúvida, contrário à civilização do amor é o chamado 'amor livre', tanto mais perigoso por ser habitualmente proposto como fruto de um sentimento 'verdadeiro', quando, efetivamente destrói o amor. Quantas famílias foram levadas à ruína precisamente por causa do 'amor livre'? Seguir em qualquer caso o 'verdadeiro' impulso afetivo, em nome de um 'amor' livre de condicionamentos, na realidade significa tornar o homem escravo daqueles instintos humanos que São Tomás chama de paixão da alma (passiones animae).

O 'amor livre' explora as fraquezas humanas, conferindo-lhes uma certa moldura de nobreza com a ajuda da sedução e com o favor da opinião pública. Procura-se assim tranqüilizar a consciência, criando um álibi moral. Mas não se tomam em consideração todas as conseqüências que daí derivam, especialmente, quando além do cônjuge, devem pagá-los os filhos, privados do pai ou da mãe e condenados a serem, de fato, 'órfãos de pais vivos'. O programa do utilitarismo, fundado sobre uma liberdade orientada em sentido individualista, ou seja, uma liberdade sem responsabilidade, constitui a antítese do amor, também como expressão da civilização humana, considerada no seu todo. Quando um tal conceito de liberdade encontra aceitação na sociedade, aliando-se facilmente com as mais variadas formas de fraqueza humana, rapidamente se revela como uma sistemática e permanente ameaça à família" (CF, 14).

Quando, em 1994, justo no Ano da Família (pasmem!), o Parlamento Europeu, tristemente, reconheceu a validade jurídica dos matrimônios entre homossexuais, até admitindo a adoção de crianças por eles, o Papa João Paulo II, reagiu de maneira forte e imediata: "Não é moralmente admissível a aprovação jurídica da prática homossexual. Ser compreensivos para com quem peca, e para com quem não é capaz de libertar-se desta tendência, não significa abdicar das exigências da norma moral... Não há dúvida de que estamos diante de uma grande e terrível tentação" (20/02/94).

O pior problema, hoje, das famílias desestruturadas, não é de ordem financeira, mas moral. Quando os pais têm caráter, fé, ou como o povo diz, "tem vergonha na cara", por mais pobre que seja, será capaz de impedir a destruição do seu lar. São inúmeros os casais pobres, mas que com uma vida honesta, de trabalho e honradez, educaram muitos filhos e formaram bons cristãos e honestos cidadãos. Não consigo aceitar a desculpa de um pai que afirma que a sua família se destruiu por causa da sua pobreza. Sempre haverá alguém com o coração aberto para ajudar a um pai trabalhador, especialmente quando este tem filhos para criar. Certa vez dei emprego a um pai de família, trabalhador rural, com seis filhos. Ele morava numa casa pequena e simples, tinha o leite e a horta no quintal, e com o seu salário de trabalhador rural criava os filhos. Hoje estão todos educados, casados e trabalhando honestamente. Pobres, porém honestos e felizes. A miséria maior que destrói as famílias, pobres e ricas, é a miséria moral e a falta de religião.

De tudo o que foi exposto até aqui, chegamos à conclusão fácil de que a reforma da sociedade não poderá ser feita sem a reforma da família, segundo os planos do seu Fundador. Somente ancorada na Lei eterna de Deus a família e a sociedade poderão ser felizes. O mundo atual é marcado por grandes mudanças tecnológicas e fortes pressões de várias ordens que mexem com a família. Em vista desta evolução, torna-se casa vez mais importante uma educação no lar, que valorize a vida e a solidariedade. Quem escreve o catálogo, de como deve ser usada uma máquina, é evidentemente o seu projetista e construtor. Quem quiser desobedecer o catálogo do fabricante, correrá o risco de estragar a máquina. Ora, Deus é o "construtor" do homem, da família e da humanidade. Se não obedecermos ao seu catálogo, estragaremos toda a sua obra e não poderemos culpar-lhe pelo estrago que fizermos.

Muitos querem culpar Deus pelas mazelas humanas, isto não é justo e nem lógico. Nós mesmos somos os artífices do sofrimento da humanidade. Deus, nada tem de culpa nisso, ao contrário, compadecendo-se de nossa miséria, enviou o seu Filho ao mundo para nos salvar do pecado e implantar entre nós o seu Reino. São Paulo resume numa única frase toda a razão do sofrimento humano: "O salário do pecado é a morte" (Rom 6,23).

Toda lágrima e toda dor humanas são frutos do pecado, da desobediência à lei de Deus. Pela sua importância a família é sempre objeto de dedicação da Igreja, sempre preocupada com ela. Na Exortação Apostólica Familiaris Consórtio (Sobre a Família), o Papa João Paulo II apontou os graves perigos que ameaçam hoje a família: "Não faltam sinais de degradação preocupante de alguns valores fundamentais: uma errada concepção teórica e prática da independência dos cônjuges entre si; as graves ambiguidades acerca da relação de autoridade entre pais e filhos... O número crescente dos divórcios; a praga do aborto; o recurso cada vez mais freqüente à esterilização; a instauração de uma verdadeira e própria mentalidade contraceptiva" (FC, 6).

Com clareza e coragem, o Santo Padre não deixa de denunciar no mundo todo os perigos que atacam a família. Ele veio ao Brasil em outubro de 1997, para celebrar o Segundo Encontro Mundial das Famílias, e dizer ao mundo todo que a família é a mais permanente das estruturas humanas de direito natural. Ao encerrar o Congresso Teológico Pastoral , no Rio de Janeiro, ele ressaltou muitas verdades: "O homem é a via da Igreja e a família é a expressão primordial desta via..."

O mistério da Encarnação do Verbo está em estreita relação com a família humana. Não apenas com uma, a de Nazaré, mas de certa forma com cada família. "Se é certo que Cristo 'revela plenamente o homem a si mesmo' fá-lo através da família onde escolheu nascer e crescer" (GS,2). E o Papa destaca a importância vital da família: 'A família não é para o homem uma estrutura acessória e extrínseca, que impede seu desenvolvimento e sua dinâmica interior. O homem, por sua própria natureza, é um ser social, que não pode viver sem desenvolver as suas qualidades sem entrar em relação com os outros' (GS, 12). A família, longe de ser um obstáculo para o desenvolvimento e crescimento da pessoa, é o âmbito privilegiado para fazer crescer todas as potencialidades pessoais e sociais que o homem leva inscritas no seu ser."

Com toda a ênfase o Papa repetiu aquilo que já tinha ensinado antes: "A família, fundamentada e vivificada pelo amor, é o lugar próprio onde cada pessoa está chamada a experimentar, fazer próprio e participar daquele amor sem o qual o homem não pode viver, e toda sua vida fica destituída de sentido" (RH,10; FC,18). Falando ainda das ameaças à família, o Papa disse: "A grandeza e a sabedoria de Deus manifestam-se em suas obras. Hoje em dia, porém, parece que os inimigos de Deus, mais do que atacar frontalmente o Autor da criação, preferem defrontá-Lo em suas obras... Entre as verdades obscurecidas no coração do homem, por causa da crescente secularização e do hedonismo reinantes, ficam especialmente afetadas todas aquelas relacionadas com a família.

Em torno à família se trava hoje o combate fundamental da dignidade do homem. Em primeiro lugar, a comunhão conjugal não é reconhecida nem respeitada nos seus elementos de igualdade na dignidade dos esposos, e de necessária diferença e complementaridade sexual . A mesma fidelidade conjugal e o respeito pela vida, em todas as fases da sua existência, estão subvertidos por uma cultura que não admite a transcendência do homem criado à imagem e semelhança de Deus. Quando as forças desagregadoras do mal conseguem separar o matrimônio de sua missão em respeito à vida humana, atentam contra a humanidade, furtando-lhe uma das garantias essenciais do próprio futuro".

Na homilia da Missa celebrada no Aterro do Flamengo, diante de mais de dois milhões de pessoas, o Papa reafirmou a grandeza da família: "Com efeito, é esta particular e, ao mesmo tempo, fundamental comunidade de amor e de vida, sobre a qual se apoiam todas as demais comunidades e sociedades. (...) A família é também o primeiro e fundamental ambiente, onde cada homem distingue e realiza a própria vocação humana e cristã. A família é, enfim, uma comunidade insubstituível por qualquer outra."

Hoje a família está ameaçada em todo o mundo, e, pior ainda, por parte até, das entidades internacionais que mais a deveriam proteger. A própria ONU pratica uma política "anti-família". Há hoje uma verdadeira "conspiração contra a família", que é parte da "conspiração contra a vida", já denunciada pelo Papa, para fazê-la desaparecer da sociedade, já que é ela que mantém vivos os valores cristãos, o que impede os interesses de uma elite internacional que deseja manter-se no controle da humanidade.

A Declaração do Rio de Janeiro sobre a Família, que traz as conclusões do Congresso Teológico-Pastoral, realizado de 1 a 3 de outubro, com mais de 2500 participantes do mundo todo, denunciou: "A família está sob a mira de ataque em muitas nações. Uma ideologia anti-família tem sido promovida por organizações e indivíduos que, muitas vezes, não obedecem princípios democráticos" (1.1).

"Temos testemunhado uma guerra contra a família, em nível tanto nacional quanto internacional. Nesta década, em Conferências das Nações Unidas, têm sido vistas tentativas para 'desconstruir' a família, de forma que o sentido de 'casamento', 'família' e 'maternidade' é agora contestado. Tem sido estabelecida uma falsa posição entre os direitos da família e os de seus membros individuais. Sob o nome de liberdade, têm sido promovidos 'direitos sexuais' espúrios e 'direitos de reprodução'. Entretanto, estes direitos estão, de fato, principalmente, a serviço do controle populacional. São inspiradas em teorias científicas em descrédito, num feminismo ultrapassado e numa mal direcionada preocupação com o meio ambiente" (1.2).

"Uma linha social-materialista, ao lado do egoísmo e da responsabilidade, contribui para a dissolução da família, deixando uma multidão de vítimas indefesas. A família está sofrendo com a desvalorização do casamento através do divórcio, da deserção e da coabitação... Tanto a violência contra as mulheres aumenta, como a violência do aborto, o infanticídio e a eutanásia calam fundo no coração da família. Na verdade, as famílias de hoje estão ameaçadas por uma sub-reptícia cultura da morte" (1.4).

"A dissolução da família é uma das maiores causas da pobreza em muitas sociedades..." (1.5).

"A família é o 'santuário da vida'. Seu compromisso com a proteção e a nutrição da vida, desde o momento da concepção, é preenchido verdadeiramente através da paternidade responsável" (3.3).

Este alerta do Congresso Teológico é seríssimo, e deve colocar cada cristão em prontidão para uma verdadeira cruzada em defesa da família, ameaçada como vimos, até pela ONU! Neste mesmo Congresso Telógico-Pastoral, a Profa. Mary Anne Glendon, da Faculdade de Direito da Universidade de Harvard (EUA) e Presidente da Delegação da Santa Sé na Conferência de Pequim sobre a Mulher, proferiu uma importante palestra, onde deixou bem claro as ameaças internacionais contra a família. Entre muitos alertas, ela disse: "De fato, as atuais atividades de muitas organizações internacionais, freqüentemente levam-nos a interrogar se a família precisa ser defendida por elas ou protegida contra elas!". "O assalto à família começou assim nos bastidores [da ONU], muito antes de vir a público". Falando da Conferência da Mulher, que aconteceu na China, em 1996, a Profa. Glendon, mostra bem as ameaças à família: "Quando li pela primeira vez o rascunho do documento da Conferência preparado pelo Comitê da ONU sobre a Situação da Mulher, mal pude acreditar no que estava vendo. Como tinha sido possível que o programa de ação proposto para a Conferência da Mulher, praticamente não mencionasse matrimônio, a maternidade ou a vida em família em lugar algum de suas 149 páginas? E quando o matrimônio e a vida em família e até a religião eram mencionados, apresentavam-se basicamente a partir de um enfoque negativo como fontes de opressão ou obstáculos ao progresso da mulher! A explicação é que o Comitê da ONU sobre a situação da Mulher se havia tornado, em grande parte, ferramenta de grupos de interesses particulares, que promoviam um tipo de feminismo já ultrapassado nos próprios países onde se originara".

A Profa. Mary Glendon, que conhece bem os bastidores dos organismos internacionais, vai fundo nas suas denúncias: "Nas negociações prévias à Conferência, esses ataques feministas da velha guarda contra a família foram combinados com esforços para promover uma noção mais recente: a idéia de que a família e a indentidade sexual são apenas categorias arbitrárias, construídas socialmente, e infinitamente maleáveis."

Na própria Conferência de Pequim, uma coalisão, liderada pela União Europeia, continuou esse esforço duplo para "desconstruir" a família e remover qualquer referência positiva ao matrimônio, à maternidade, à família, aos direitos dos pais e à religião. "...Ouvimos que não se pode permitir que a família se interponha no caminho dos direitos das mulheres e das crianças. E que, de qualquer forma, a família foi definida tão rigidamente que deu injusta preferência ao casamento heterossexual, em detrimento da cohabitação sem matrimônio ou das uniões homossexuais".

"Muito da liderança e do apoio financeiro para essas iniciativas provem de pessoas que estão interessadas não no direito das mulheres ou das crianças ou dos homossexuais, mas na preservação dos próprios privilégios. Procuram não a libertação geral, mas o controle social nas mãos deles".

"...E os tiranos sempre souberam que, quanto mais os indivíduos forem desligados das famílias e de outros grupos mediadores, tanto mais facilmente poderão ser subjugados. O movimento para "desconstruir" a família e legitimar estilos de vida alternativos, tem assim implicações sobre a liberdade humana, muito diferentes das imaginadas pelas feministas e ativistas homossexuais, suficientemente inocentes para acreditar que estariam melhor sem a família."

Por tudo isto que foi mostrado até aqui, cresce a responsabilidade de cada cristão, especialmente de cada católico, no sentido de defender a família, santuário da vida, obra sagrada de Deus, para que o homem seja feliz na terra. São Tomás de Aquino dizia que a família constitui para os filhos "um útero espiritual". Leon Tolstói afirmou que: "A verdadeira felicidade está na própria casa. Entre as alegrias puras da família e carinho da pessoa amada é que somos felizes".

Todo homem pode deixar para este mundo uma grande herança: uma família bem criada. É o que mais pode na terra se aproximar ao céu. Terá, então, prestado um grande serviço à pátria e a Deus. O ex-presidente americano Tomas Jefferson, disse certa vez: "Os momentos mais felizes da minha vida foram aqueles, poucos, que pude passar em minha casa, no seio de minha família". O.W. Holmes completa esta bela verdade dizendo que "o homem tem no mundo um milhão de pousos, mas um único ninho".

Tudo isto nos ensina que não há autêntica e duradoura felicidade construída fora do lar. Até quando nos deixaremos enganar, querendo ir buscar a felicidade tão longe, se ela está bem junto de nós? Alguém já disse um dia, que "a família é o complemento de nós mesmos".

Do livro "FAMÍLIA, SANTUÁRIO DA VIDA"
Mais do que nunca a família é atingida, como diz o Papa João Paulo II, pela praga do divórcio, das "uniões livres", do aborto, do chamado "amor livre", do "sexo seguro", da "produção independente", dos "casamentos" de homossexuais, dos preservativos, da eutanásia etc, todos frutos de uma sociedade mergulhada no consumismo e no utilitarismo, e que fez uma opção pela cultura do prazer.

Toda essa desordem moral desaba sobre a família e seus amargos frutos caem sobre a própria sociedade. No Sínodo dos Bispos, em 1980, cujo tema principal era sobre a família, eles apontaram os pontos mais preocupantes: a proliferação do divórcio e do recurso a uma nova união por parte dos mesmos fiéis; a aceitação do matrimônio meramente civil, em contradição com a vocação dos batizados "a casarem-se no Senhor" (1 Cor7, 39); a celebração do matrimônio sem uma fé viva, mas por outros motivos; a recusa das normas morais que guiam e promovem o exercício humano e cristão da sexualidade no matrimônio (FC,7).

A Igreja vê a família hoje extremamente ameaçada. É importante ouvirmos sua voz neste momento tão difícil tanto para a família como para a sociedade. Na Carta às Famílias, escrita por ocasião do Ano da Família, 1994, o Papa João Paulo II faz seríssimos alertas sobre as ameaças que hoje a família sofre.

Não podemos deixar de meditar nessas suas palavras: "Nos nossos dias, infelizmente, vários programas sustentados por meios muito poderosos parecem apostados na desagregação da família. Às vezes até parece se procure, de todas as formas possíveis, apresentar como "regulares" e atraentes, conferindo-lhes externas aparências de fascínio, situações que, de fato, são "irregulares". Estas, efetivamente, contradizem a "verdade e o amor" que devem inspirar e guiar a recíproca relação entre homens e mulheres, sendo assim causa de tensões e divisões nas famílias, com graves conseqüências especialmente sobre os filhos. Fica obscurecida a consciência moral, aparece deformado o que é verdadeiro, bom e belo, e a liberdade acaba suplantada por uma verdadeira e própria escravidão"(CF, 5).

Mais a frente o Papa continua a denunciar as ameaças à família: "No contexto da civilização do desfrutamento, a mulher pode tornar-se para o homem um objeto, o filho, um obstáculo para os pais, a família uma instituição embaraçante para a liberdade dos membros que a compõem. Para convencer-se disto, basta examinar certos programas de educação sexual introduzidos nas escolas, não obstante o freqüente parecer contrário e até os protestos de muitos pais; ou então, as tendências pró-abortivas que em vão procuram esconder-se atrás do chamado "direito de escolha" (pro choice) por parte de ambos os cônjuges, e particularmente por parte da mulher. São apenas dois exemplos dos muitos que se poderiam recordar" (CF,13).

Nesta mesma linha, sem meias palavras, o Papa vai denunciando os perigos que hoje rondam a família: "O chamado 'sexo seguro', propagandeado pela civilização técnica, na realidade é, sob o perfil das exigências globais da pessoa, 'radicalmente não seguro', e mais, gravemente perigoso. A pessoa alí, de fato, encontra-se em perigo, tal como em perigo fica, por sua vez, a família. Qual é o perigo? É a perda da verdade acerca de si própria, a que se junta o risco da perda da liberdade e, conseqüentemente, perda do amor próprio... 'Um amor não belo, ou seja reduzido à mera satisfação da concupiscência' (cf.1Jo 2,6), ou a um uso recíproco do homem e da mulher, torna as pessoas escravas das suas fraquezas."

Não conduzem a esta escravidão certos "programas culturais" modernos? São programas que "jogam" com as fraquezas do homem, tornando-o assim sempre mais débil e indefeso. Mostrando que a mentalidade consumista e antinatalista é uma ameaça à família, o Papa diz: "...uma civilização, inspirada numa mentalidade consumista e antinatalista, não é uma civilização do amor e nem o poderá ser nunca."

Se a família é tão importante para a civilização do amor, isto se deve à especial proximidade e intensidade dos laços que nela se instauram entre as pessoas e as gerações. Apesar disso, ela continua vulnerável e pode facilmente sucumbir aos perigos que enfraquecem ou até destroem a sua união e estabilidade. Devido a tais perigos as famílias cessam de testemunhar a favor da civilização do amor e podem até mesmo tornar-se a sua negação, uma espécie de contra-testemunho. Uma família desfeita pode, por sua vez, reforçar uma específica forma de anti-civilização, destruindo o amor nos vários âmbitos em que se exprime, com inevitáveis repercussões sobre o conjunto da vida social (CF, 13).

Mostrando os riscos que o "amor livre" representa hoje para a família, o Papa adverte: "Sem dúvida, contrário à civilização do amor é o chamado 'amor livre', tanto mais perigoso por ser habitualmente proposto como fruto de um sentimento 'verdadeiro', quando, efetivamente destrói o amor. Quantas famílias foram levadas à ruína precisamente por causa do 'amor livre'? Seguir em qualquer caso o 'verdadeiro' impulso afetivo, em nome de um 'amor' livre de condicionamentos, na realidade significa tornar o homem escravo daqueles instintos humanos que São Tomás chama de paixão da alma (passiones animae).

O 'amor livre' explora as fraquezas humanas, conferindo-lhes uma certa moldura de nobreza com a ajuda da sedução e com o favor da opinião pública. Procura-se assim tranqüilizar a consciência, criando um álibi moral. Mas não se tomam em consideração todas as conseqüências que daí derivam, especialmente, quando além do cônjuge, devem pagá-los os filhos, privados do pai ou da mãe e condenados a serem, de fato, 'órfãos de pais vivos'. O programa do utilitarismo, fundado sobre uma liberdade orientada em sentido individualista, ou seja, uma liberdade sem responsabilidade, constitui a antítese do amor, também como expressão da civilização humana, considerada no seu todo. Quando um tal conceito de liberdade encontra aceitação na sociedade, aliando-se facilmente com as mais variadas formas de fraqueza humana, rapidamente se revela como uma sistemática e permanente ameaça à família" (CF, 14).

Quando, em 1994, justo no Ano da Família (pasmem!), o Parlamento Europeu, tristemente, reconheceu a validade jurídica dos matrimônios entre homossexuais, até admitindo a adoção de crianças por eles, o Papa João Paulo II, reagiu de maneira forte e imediata: "Não é moralmente admissível a aprovação jurídica da prática homossexual. Ser compreensivos para com quem peca, e para com quem não é capaz de libertar-se desta tendência, não significa abdicar das exigências da norma moral... Não há dúvida de que estamos diante de uma grande e terrível tentação" (20/02/94).

O pior problema, hoje, das famílias desestruturadas, não é de ordem financeira, mas moral. Quando os pais têm caráter, fé, ou como o povo diz, "tem vergonha na cara", por mais pobre que seja, será capaz de impedir a destruição do seu lar. São inúmeros os casais pobres, mas que com uma vida honesta, de trabalho e honradez, educaram muitos filhos e formaram bons cristãos e honestos cidadãos. Não consigo aceitar a desculpa de um pai que afirma que a sua família se destruiu por causa da sua pobreza. Sempre haverá alguém com o coração aberto para ajudar a um pai trabalhador, especialmente quando este tem filhos para criar. Certa vez dei emprego a um pai de família, trabalhador rural, com seis filhos. Ele morava numa casa pequena e simples, tinha o leite e a horta no quintal, e com o seu salário de trabalhador rural criava os filhos. Hoje estão todos educados, casados e trabalhando honestamente. Pobres, porém honestos e felizes. A miséria maior que destrói as famílias, pobres e ricas, é a miséria moral e a falta de religião.

De tudo o que foi exposto até aqui, chegamos à conclusão fácil de que a reforma da sociedade não poderá ser feita sem a reforma da família, segundo os planos do seu Fundador. Somente ancorada na Lei eterna de Deus a família e a sociedade poderão ser felizes. O mundo atual é marcado por grandes mudanças tecnológicas e fortes pressões de várias ordens que mexem com a família. Em vista desta evolução, torna-se casa vez mais importante uma educação no lar, que valorize a vida e a solidariedade. Quem escreve o catálogo, de como deve ser usada uma máquina, é evidentemente o seu projetista e construtor. Quem quiser desobedecer o catálogo do fabricante, correrá o risco de estragar a máquina. Ora, Deus é o "construtor" do homem, da família e da humanidade. Se não obedecermos ao seu catálogo, estragaremos toda a sua obra e não poderemos culpar-lhe pelo estrago que fizermos.

Muitos querem culpar Deus pelas mazelas humanas, isto não é justo e nem lógico. Nós mesmos somos os artífices do sofrimento da humanidade. Deus, nada tem de culpa nisso, ao contrário, compadecendo-se de nossa miséria, enviou o seu Filho ao mundo para nos salvar do pecado e implantar entre nós o seu Reino. São Paulo resume numa única frase toda a razão do sofrimento humano: "O salário do pecado é a morte" (Rom 6,23).

Toda lágrima e toda dor humanas são frutos do pecado, da desobediência à lei de Deus. Pela sua importância a família é sempre objeto de dedicação da Igreja, sempre preocupada com ela. Na Exortação Apostólica Familiaris Consórtio (Sobre a Família), o Papa João Paulo II apontou os graves perigos que ameaçam hoje a família: "Não faltam sinais de degradação preocupante de alguns valores fundamentais: uma errada concepção teórica e prática da independência dos cônjuges entre si; as graves ambiguidades acerca da relação de autoridade entre pais e filhos... O número crescente dos divórcios; a praga do aborto; o recurso cada vez mais freqüente à esterilização; a instauração de uma verdadeira e própria mentalidade contraceptiva" (FC, 6).

Com clareza e coragem, o Santo Padre não deixa de denunciar no mundo todo os perigos que atacam a família. Ele veio ao Brasil em outubro de 1997, para celebrar o Segundo Encontro Mundial das Famílias, e dizer ao mundo todo que a família é a mais permanente das estruturas humanas de direito natural. Ao encerrar o Congresso Teológico Pastoral , no Rio de Janeiro, ele ressaltou muitas verdades: "O homem é a via da Igreja e a família é a expressão primordial desta via..."

O mistério da Encarnação do Verbo está em estreita relação com a família humana. Não apenas com uma, a de Nazaré, mas de certa forma com cada família. "Se é certo que Cristo 'revela plenamente o homem a si mesmo' fá-lo através da família onde escolheu nascer e crescer" (GS,2). E o Papa destaca a importância vital da família: 'A família não é para o homem uma estrutura acessória e extrínseca, que impede seu desenvolvimento e sua dinâmica interior. O homem, por sua própria natureza, é um ser social, que não pode viver sem desenvolver as suas qualidades sem entrar em relação com os outros' (GS, 12). A família, longe de ser um obstáculo para o desenvolvimento e crescimento da pessoa, é o âmbito privilegiado para fazer crescer todas as potencialidades pessoais e sociais que o homem leva inscritas no seu ser."

Com toda a ênfase o Papa repetiu aquilo que já tinha ensinado antes: "A família, fundamentada e vivificada pelo amor, é o lugar próprio onde cada pessoa está chamada a experimentar, fazer próprio e participar daquele amor sem o qual o homem não pode viver, e toda sua vida fica destituída de sentido" (RH,10; FC,18). Falando ainda das ameaças à família, o Papa disse: "A grandeza e a sabedoria de Deus manifestam-se em suas obras. Hoje em dia, porém, parece que os inimigos de Deus, mais do que atacar frontalmente o Autor da criação, preferem defrontá-Lo em suas obras... Entre as verdades obscurecidas no coração do homem, por causa da crescente secularização e do hedonismo reinantes, ficam especialmente afetadas todas aquelas relacionadas com a família.

Em torno à família se trava hoje o combate fundamental da dignidade do homem. Em primeiro lugar, a comunhão conjugal não é reconhecida nem respeitada nos seus elementos de igualdade na dignidade dos esposos, e de necessária diferença e complementaridade sexual . A mesma fidelidade conjugal e o respeito pela vida, em todas as fases da sua existência, estão subvertidos por uma cultura que não admite a transcendência do homem criado à imagem e semelhança de Deus. Quando as forças desagregadoras do mal conseguem separar o matrimônio de sua missão em respeito à vida humana, atentam contra a humanidade, furtando-lhe uma das garantias essenciais do próprio futuro".

Na homilia da Missa celebrada no Aterro do Flamengo, diante de mais de dois milhões de pessoas, o Papa reafirmou a grandeza da família: "Com efeito, é esta particular e, ao mesmo tempo, fundamental comunidade de amor e de vida, sobre a qual se apoiam todas as demais comunidades e sociedades. (...) A família é também o primeiro e fundamental ambiente, onde cada homem distingue e realiza a própria vocação humana e cristã. A família é, enfim, uma comunidade insubstituível por qualquer outra."

Hoje a família está ameaçada em todo o mundo, e, pior ainda, por parte até, das entidades internacionais que mais a deveriam proteger. A própria ONU pratica uma política "anti-família". Há hoje uma verdadeira "conspiração contra a família", que é parte da "conspiração contra a vida", já denunciada pelo Papa, para fazê-la desaparecer da sociedade, já que é ela que mantém vivos os valores cristãos, o que impede os interesses de uma elite internacional que deseja manter-se no controle da humanidade.

A Declaração do Rio de Janeiro sobre a Família, que traz as conclusões do Congresso Teológico-Pastoral, realizado de 1 a 3 de outubro, com mais de 2500 participantes do mundo todo, denunciou: "A família está sob a mira de ataque em muitas nações. Uma ideologia anti-família tem sido promovida por organizações e indivíduos que, muitas vezes, não obedecem princípios democráticos" (1.1).

"Temos testemunhado uma guerra contra a família, em nível tanto nacional quanto internacional. Nesta década, em Conferências das Nações Unidas, têm sido vistas tentativas para 'desconstruir' a família, de forma que o sentido de 'casamento', 'família' e 'maternidade' é agora contestado. Tem sido estabelecida uma falsa posição entre os direitos da família e os de seus membros individuais. Sob o nome de liberdade, têm sido promovidos 'direitos sexuais' espúrios e 'direitos de reprodução'. Entretanto, estes direitos estão, de fato, principalmente, a serviço do controle populacional. São inspiradas em teorias científicas em descrédito, num feminismo ultrapassado e numa mal direcionada preocupação com o meio ambiente" (1.2).

"Uma linha social-materialista, ao lado do egoísmo e da responsabilidade, contribui para a dissolução da família, deixando uma multidão de vítimas indefesas. A família está sofrendo com a desvalorização do casamento através do divórcio, da deserção e da coabitação... Tanto a violência contra as mulheres aumenta, como a violência do aborto, o infanticídio e a eutanásia calam fundo no coração da família. Na verdade, as famílias de hoje estão ameaçadas por uma sub-reptícia cultura da morte" (1.4).

"A dissolução da família é uma das maiores causas da pobreza em muitas sociedades..." (1.5).

"A família é o 'santuário da vida'. Seu compromisso com a proteção e a nutrição da vida, desde o momento da concepção, é preenchido verdadeiramente através da paternidade responsável" (3.3).

Este alerta do Congresso Teológico é seríssimo, e deve colocar cada cristão em prontidão para uma verdadeira cruzada em defesa da família, ameaçada como vimos, até pela ONU! Neste mesmo Congresso Telógico-Pastoral, a Profa. Mary Anne Glendon, da Faculdade de Direito da Universidade de Harvard (EUA) e Presidente da Delegação da Santa Sé na Conferência de Pequim sobre a Mulher, proferiu uma importante palestra, onde deixou bem claro as ameaças internacionais contra a família. Entre muitos alertas, ela disse: "De fato, as atuais atividades de muitas organizações internacionais, freqüentemente levam-nos a interrogar se a família precisa ser defendida por elas ou protegida contra elas!". "O assalto à família começou assim nos bastidores [da ONU], muito antes de vir a público". Falando da Conferência da Mulher, que aconteceu na China, em 1996, a Profa. Glendon, mostra bem as ameaças à família: "Quando li pela primeira vez o rascunho do documento da Conferência preparado pelo Comitê da ONU sobre a Situação da Mulher, mal pude acreditar no que estava vendo. Como tinha sido possível que o programa de ação proposto para a Conferência da Mulher, praticamente não mencionasse matrimônio, a maternidade ou a vida em família em lugar algum de suas 149 páginas? E quando o matrimônio e a vida em família e até a religião eram mencionados, apresentavam-se basicamente a partir de um enfoque negativo como fontes de opressão ou obstáculos ao progresso da mulher! A explicação é que o Comitê da ONU sobre a situação da Mulher se havia tornado, em grande parte, ferramenta de grupos de interesses particulares, que promoviam um tipo de feminismo já ultrapassado nos próprios países onde se originara".

A Profa. Mary Glendon, que conhece bem os bastidores dos organismos internacionais, vai fundo nas suas denúncias: "Nas negociações prévias à Conferência, esses ataques feministas da velha guarda contra a família foram combinados com esforços para promover uma noção mais recente: a idéia de que a família e a indentidade sexual são apenas categorias arbitrárias, construídas socialmente, e infinitamente maleáveis."

Na própria Conferência de Pequim, uma coalisão, liderada pela União Europeia, continuou esse esforço duplo para "desconstruir" a família e remover qualquer referência positiva ao matrimônio, à maternidade, à família, aos direitos dos pais e à religião. "...Ouvimos que não se pode permitir que a família se interponha no caminho dos direitos das mulheres e das crianças. E que, de qualquer forma, a família foi definida tão rigidamente que deu injusta preferência ao casamento heterossexual, em detrimento da cohabitação sem matrimônio ou das uniões homossexuais".

"Muito da liderança e do apoio financeiro para essas iniciativas provem de pessoas que estão interessadas não no direito das mulheres ou das crianças ou dos homossexuais, mas na preservação dos próprios privilégios. Procuram não a libertação geral, mas o controle social nas mãos deles".

"...E os tiranos sempre souberam que, quanto mais os indivíduos forem desligados das famílias e de outros grupos mediadores, tanto mais facilmente poderão ser subjugados. O movimento para "desconstruir" a família e legitimar estilos de vida alternativos, tem assim implicações sobre a liberdade humana, muito diferentes das imaginadas pelas feministas e ativistas homossexuais, suficientemente inocentes para acreditar que estariam melhor sem a família."

Por tudo isto que foi mostrado até aqui, cresce a responsabilidade de cada cristão, especialmente de cada católico, no sentido de defender a família, santuário da vida, obra sagrada de Deus, para que o homem seja feliz na terra. São Tomás de Aquino dizia que a família constitui para os filhos "um útero espiritual". Leon Tolstói afirmou que: "A verdadeira felicidade está na própria casa. Entre as alegrias puras da família e carinho da pessoa amada é que somos felizes".

Todo homem pode deixar para este mundo uma grande herança: uma família bem criada. É o que mais pode na terra se aproximar ao céu. Terá, então, prestado um grande serviço à pátria e a Deus. O ex-presidente americano Tomas Jefferson, disse certa vez: "Os momentos mais felizes da minha vida foram aqueles, poucos, que pude passar em minha casa, no seio de minha família". O.W. Holmes completa esta bela verdade dizendo que "o homem tem no mundo um milhão de pousos, mas um único ninho".

Tudo isto nos ensina que não há autêntica e duradoura felicidade construída fora do lar. Até quando nos deixaremos enganar, querendo ir buscar a felicidade tão longe, se ela está bem junto de nós? Alguém já disse um dia, que "a família é o complemento de nós mesmos".

Do livro "FAMÍLIA, SANTUÁRIO DA VIDA"

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Como melhorar o vínculo com seu bebê?

Descoberta do Vínculo

Quando se sente bem consigo mesma, você se descobre e fortalece o vínculo com o seu bebê. Para fortalecer essa relação criamos A Descoberta do Vínculo, um momento de automassagem que leva você a percepções sutis de bem-estar e relaxamento. Você ainda se sente mais feminina e aumenta sua autoestima.

Para fazer a automassagem, com o Óleo Vegetal para Gestante, preparamos um guia com o passo a passo e um CD especial. Durante oito minutos, você se presenteia com um momento só seu, se desligando das tensões do dia a dia e conhecendo melhor aquela que será a mãe do seu bebê: você.
 
Vínculo mamãe-bebê.
o Amor Fundamental
 Tudo que uma mãe mais deseja é ver seu filho crescer independente e feliz. O vínculo entre a mãe e o bebê nasce antes mesmo de o bebê nascer. Essa experiência amorosa é algo que acontece já na gestação e é ela que vai nortear e servir de base para todas as outras experiências amorosas na vida
da criança, fazendo-a crescer independente e feliz pela vida.  Quanto mais forte é o vínculo entre a mãe e o bebê, melhor o bebê se relacionará consigo mesmo e com o mundo à sua volta. Por isso, a esse vínculo damos o nome de Amor Fundamental. E foi pensando nisso que a Natura trouxe para você A Descoberta do Vínculo, um momento de automassagem para ser feito com o Óleo Vegetal para Gestante.

Todos os produtos da linha Mamãe e Bebê para Gestantes possuem 24 horas de hidratação e óleo de passifl ora, que diminui a perda de água e evita o ressecamento da pele. Eles foram desenvolvidos para proporcionar bem-estar na gestação através de um cuidado completo
Gel para cuidados das pernas e pés (A)

• Diminui a sensação de fadiga e peso decorrente da gravidez.
• Fácil de espalhar e rápida absorção.
Emulsão auxiliar na prevenção de estrias (B)

• Fácil de espalhar e rápida absorção.
• Para ser aplicada sobre o corpo seco, sempre que sentir necessidade, evitando a região dos mamilos durante a gestação e a amamentação.
Óleo vegetal para gestante (C)

• Melhora na qualidade e efi ciência do sono*. • Desperta para a consciência do vínculo mamãe-bebê*.
 • Para ser usado antes ou durante o banho, evitando a região do rosto, pescoço e mucosas.

Aumento da percepção do vínculo mamãe-bebê.
  • Aumento da auto-estima e da conexão com a feminilidade.

  • • Melhora na intensidade do bem-estar e da auto-estima*.
    • Toque macio sem deixar a pele oleosa.
    • Minimiza o desconforto das pernas e dos pés.

     

    Para mais informações de como isso é possível estou à disposição? 

    O que é o desenvolvimento sustentável?

      Como fazemos o nosso negócio expressa a forma de maneira como pensamos;

    Nosso trabalho nos revelou logo cedo que o cuidado com a terra e a natureza e com ás pessoas que vivem dela são essenciais para a conservação de nosso meio ambiente e nosso ambiente sustentável que é fundamental para um desenvolvimento local mantendo a cadeia de todo tipo de VIDA.

    segunda-feira, 21 de novembro de 2011

    O que é Mobile Marketing?

    Mobile marketing é a nomenclatura que engloba campanhas de marketing e publicidade enviadas por mensagens SMS ou MMS simultaneamente a um mailing de telefones celulares (mobile phone) destinatários com ou sem mobile windows.Mobile Marketing é uma aplicação mobile que envia mensagens de mobile marketing a mobile phones.

    Significado de Mobile, Mobile Windows e Mobile Phone

    Mobile é a denominação aplicada aos equipamentos de comunicação portáteis como mobile bip, mobile PDA, mobile phone e softwares aplicativos como Mobile Windows - daí a origem do nome Mobile Marketing para as campanhas que atingem os equipamentos mobile phones sem ou com mobile windows.
    Mobile Windows é o software da plataforma mobile da Microsoft que compete com produtos similares ao Mobile Windows. Das plataformas modernas a mais comum é o Mobile Windows.
    Mobile phone é um telefone celular. Pode conter mobile windows. Quando autorizado pelo proprietário torna-se apto a receber campanha de mobile marketing.

    Segmentações encontradas nos mailing de mobile phone para mobile marketing

    Temos parceria com os principais fornecedores de mailings de mobile phone para mobile marketing e podemos conseguir o mailing perfeito para seu público alvo.
    Segmentações de mobile marketing diversas como sexo, idade, profissão, cidade e outras.
    Opt-in e opt-out são requisitos indispensáveis no mailing de mobile marketing.

       Já possui um mailing mobile phone com os números dos celulares    destinatários?

    O mailing de mobile phone pode ser fornecido pela própria empresa que fará a campanha de mobile marketing seguindo os seguintes requisitos:
    Exemplo de mailing com Mobile Optin: uma empresa que coletou mobile leads em seu stand em uma feira com autorização dos proprietários dos celulares receberem mobile marketing com novidades de seus produtos.
    Exemplo de mailing com Mobile Optout: a mesma empresa precisa ter combinado com cada proprietário de cada mobile phone o modo pelo qual ele cancelará o envio de mobile marketing caso queira.

       Mobile marketing serve apenas para marketing?

    Mobile marketing pode ser empregado em várias outras finalidades: comunicação mobile coorporativa, procedimentos mobile de cobrança, mensagens mobile de Natal, informativos mobile diversos, leilões reversos e sorteios, controle de transportes, aplicações industriais, estoque varejista ou atacadista.
    Também projetamos e executamos aplicações de mobile marketing sob medida para todos os tipos de plataforma como mobile Windows.
    Mobile marketing pode ser empregado em várias outras finalidades: comunicação mobile coorporativa, procedimentos mobile de cobrança, mensagens mobile de Natal, informativos mobile diversos, leilões reversos e sorteios, controle de transportes, aplicações industriais, estoque varejista ou atacadista.
    Temos braços segmentados como a divisão focada em Torpedo para Televisão e a divisão Torpedo Notícias Grátis.
    Ou para qualquer outra razão pela qual você queira enviar simultaneamente uma mensagem de mobile marketing ao mobile phone de um grupo de pessoas independentemente de ter mobile windows.

        Projeto de campanha de mobile marketing

    A Torpedo oferece tanto o serviço do simples de disparo do sms e posterior relatório como também caso seja interesse do cliente todo o projeto de mobile marketing que envolve:
    Definição de público alvo, obtenção do mailing específico e redação dos textos das campanhas de mobile marketing.

       Interatividade entre mobile marketing e URA:

    Exemplo: João recebe um torpedo publicitário com anúncio mobile marketing de um produto dizendo que se ele quiser saber mais do produto ou conhecer os detalhes técnicos, opções de preços, condições para lojistas, produtos compatíveis pode ligar p/ um determinado número.
    Ele liga e é atendido por uma central URA que pergunta qual o interesse e conforme a opção João vai interagir e conhecer exatamente o assunto que optou.
    A interatividade mobile marketing com URA é muito procurada por políticos que podem interagir com o eleitor respondendo ao assunto de interesse do eleitor e inclusive perguntando se ele concorda com a resposta ou não.
    Se o eleitor não concorda o político explica mais ou se ele concorda o político sugere outros assuntos que podem interessar.
    O político ainda pode perguntar se o eleitor quer deixar alguma pergunta adicional ou comentário e responder ao eleitor pelo meio escolhido seja telefone, torpedo ou email.

    terça-feira, 8 de novembro de 2011

    Grupo Esplanada: os pés na China

    Uma das maiores redes brasileiras do varejo de confecções, o grupo cearense Esplanada tem os olhos focados na economia brasileira e os pés plantados na da China. Literalmente. Há vários anos, pressentindo os efeitos que o baixo custo da produção industrial do gigante asiático provocaria no mundo - a inundação de produtos a preços muito baixos-, Deib Otoch e seus filhos Deib Júnior e Ronaldo decidiram abrir um escritório na toca do leão. Sua representação na China é a responsável pela seleção de grande parte do que as 48 lojas do grupo vendem hoje em todo o País. Deib Otoch Júnior revela a esta coluna que negociar com os chineses "é uma bela arte, um exercício de boa paciência". Impressionado com o crescimento vertiginoso da China - 80% das gruas usadas pela construção civil no mundo estão instaladas e operando nas cidades chinesas - Deib Júnior considera que o Brasil só terá chance de enfrentar com êxito a concorrência asiática "se fizer uma reforma tributária que desonere a produção e estimule as atividades que geram emprego e renda; com a atual carga tributária, é difícil concorrer com os chineses". Confiando nessa reforma, o Grupo Esplanada abrirá mais seis lojas, três das quais se localizarão em Fortaleza, em Juazeiro do Norte e em Sobral. E manterá o escritório chinês, que, pelo menos três vezes por ano, recebe a visita de seus diretores e controladores cearenses.

    Compras na China
    Empresários de calçados da Região do Cariri, que integram a Missão Empresarial do Ceará que está na China, acertaram a compra de impressoras automáticas, com o que produção de sapatos (foto)e bolsas aumentará.

    Marquise: novo hotel
    Está decidido o governador Cid Gomes a construir, na área da Praia Mansa, o novo Centro de Convenções de Fortaleza - o atual é uma gambiarra que já deu o que tinha de dar. Essa decisão acordou os empresários do turismo. Esta coluna apurou que o Grupo Marquise - dono do Gran Marquise - está prestes a decidir sobre a construção de um novo hotel na geografia da Avenida Beira Mar. A Copa vem aí e ganhará o mercado quem chegar a ele primeiro.

    Povos do G-20 entram na crise
    Foi criado o Forum dos Povos do G-20, cujas primeiras intenções são estas: efetiva regulação do sistema financeiro internacional; capacidade soberana dos países de utilizarem controles para fluxos de capitais financeiros; combate aos paraísos fiscais e controle da especulação; fomento de políticas distributivas da riqueza; taxação das movimentações financeiras.

    VT, CC e AB em livro
    Quando dezembro chegar, trará junto o livro "No Tempo dos Coronéis", do jornalista J. Ciro Saraiva, que de muito perto acompanhou os governos de Virgílio Távora (foto), César Cals e Adauto Bezerra, entre os anos de 1963 e 1982.

    Maestro Lisboa não desapropria
    Aproximam-se a Copa das Confederações, em 2013, e a Copa do Mundo, em 2014, mas as obras de duplicação da Avenida Maestro Lisboa no rumo do Porto das Dunas caminham em ritmo lento. Há divergências entre órgãos públicos do Governo do Estado e da Prefeitura de Fortaleza e, por cima há, também, problemas de desapropriação ainda não resolvidos.

    Bom
    Bancos privados deveriam copiar o modelo de atendimento da Agência Estilo do Banco do Brasil, no Varandas Mall, em Fortaleza. Lá, tudo funciona à perfeição. Gol!!!

    Ruim
    Revela o Indicador Serasa Experian de Falências e Recuperações: em outubro, 131 falências foram requeridas no País. Ou seja, mais 21,3% em relação ao mês de setembro.

    Livre Mercado
    Especialista em pesca e aquicultura, o engenheiro de pesca cearense Sérgio Pinho adverte: "Se for aprovado como está, o texto do novo Código Florestal, relatado pelos senadores Luiz Henrique (PMDB-SC) e Jorge Viana (PT-AC) "interromperá o crescimento da carcinicultura do Ceará". Carcinicultura é a criação de crustáceos, como o camarão. De acordo com Pinho, o texto determina que, "daqui para a frente, as áreas de apicuns e salgados - terrenos arenoargilosos onde não cresce a vegetação por conta das altíssimas taxas de salinidade do solo - serão consideradas Áreas de Preservação Permanente e nelas não se poderá desenvolver qualquer atividade econômica". Os ecologistas refutam e citam o Parque do Cocó, parte do qual era uma salina e hoje é um bosque. Na opinião de Sérgio Pinho, o novo Código Florestal proibirá a utilização da margem dos açudes para a plantação de vazantes. Com exceção de Antonio Balhmann e Domingos Filho, que estão contra essas propostas, os demais 20 deputados cearenses estão calados.

    quinta-feira, 3 de novembro de 2011

    13º salário injeta R$ 2,66 bilhões na economia do CE

    2,67 milhões de trabalhadores recebem o benefício, sendo mais de 1,4 milhão na ativa e 1,2 mi de aposentados
    São Paulo/Fortaleza. O pagamento do 13º salário neste ano deve colocar R$ 118 bilhões na economia brasileira, montante que representa 2,9% do Produto Interno Bruto (PIB). O Ceará deve ficar com uma fatia de R$ 2,66 bilhões, segundo estudo do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) divulgado ontem.

    No País, aproximadamente 78 milhões de pessoas serão beneficiadas, número 5,4% superior ao verificado em 2010.

    No Estado, 2.671.522 receberão o recurso, com renda média de R$ 952,95. São 1.407.177 cearenses no emprego formal (público e privado) e doméstico, sendo 1.365.007 na primeira categoria (com renda média de R$ 1.266,28) e 42.172 na segunda (R$ 617,67). Os aposentados e pensionistas no Ceará somam 1.264.345 com renda média de R$ 719,25.

    Comércio capta parte
    A expectativa do diretor da Câmara de Dirigentes Lojistas de Fortaleza (CDL), Régis Dias, é que entre 30% a 35% do valor do 13º sejam injetados no comércio. "Estimamos um crescimento de 7% a 8% nas vendas do setor em relação a 2010", afirma. "O comércio sofreu um pouco em outubro por conta das greves, principalmente, a dos bancários. O 13º é a primeira boa notícia para alavancar o faturamento e voltar a crescer".

    De acordo com ele, outra parcela do 13º deve ser usada para saldar dívidas. "O que também é importante para o setor", diz. "Além do benefício, as restituições do IR em outubro, com um grande lote, e em novembro, ajudam muito a classe média a comprar". Para o presidente do Sindilojas, Cid Alves, a partir deste mês já se vê efeitos deste pagamento. "As vendas começam a crescer", afirma. "Um terço circula no entre os lojistas no Ceará, garantindo a manutenção dos empregos".

    No País
    No ano passado, a estimativa do Dieese era de que R$ 102 bilhões seriam injetados na economia brasileira em 2011 com o 13º salário, projeção 15,6% menor ao número divulgado agora. Perto de 30% dos R$ 118 bilhões, ou pouco mais de R$ 34 bilhões, irão para aposentados e pensionistas. Beneficiários do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) ficarão com 19,4% (R$ 22,9 bilhões) do total.

    Aposentados
    Aposentados e pensionistas da União ficarão com R$ 6,1 bilhões (5,2%) e aposentados e pensionistas dos Estados, com R$ 5,4 bilhões (4,5%). Mas a maior parte, cerca de 70%, o que corresponde a R$ 84 bilhões, irá para empregados formalizados. Do total de 78 milhões de pessoas que receberão o 13º salário no final do ano, de acordo com o Dieese, 61,9% (48,3 milhões) são empregados formais e 38,1% (29,7 milhões), aposentados e pensionistas. Os empregados domésticos com carteira de trabalho assinada totalizam 2,4 milhões, ou 3,1% do total. Um milhão, ou 1,2% do total, são aposentados e beneficiários de pensão da União. Aposentados e pensionistas dos Estados não foram quantificados.

    Entre os trabalhadores com carteira assinada, os do setor de serviços e da administração pública ficarão com 60,1% dos R$ 84 bilhões destinados ao mercado formal; os da indústria ficarão com 20,7% e os comerciários, com 12,5%. Aqueles que trabalham na construção civil receberão o correspondente a 4,8% e 2% irão para os trabalhadores da agropecuária. O 13º salário pago aos empregados formais atinge, em média, R$ 1.783,47 e os trabalhadores do setor de serviços receberão o maior valor médio, de R$ 2.045,78.

    O setor industrial aparece com o segundo maior valor médio, de R$ 1.912,56, seguido pelos empregados da construção civil (R$ 1.422,94), do comércio (R$ 1 186,48) e do setor primário (R$ 984,88). Por região, o maior valor médio para o 13º será pago em Brasília (R$ 3.193) e o menor, no Maranhão (R$ 974). As estimativas do Dieese levam em conta dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais) e do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), ambos do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), além de informações da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) de 2009, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e dados do Ministério da Previdência e Assistência Social (MPAS) e da Secretaria Nacional do Tesouro (STN).

    sexta-feira, 16 de setembro de 2011

    Um modelo prático e eficaz de plano de marketing

    Éindispensável planejar.
    Somente por meio do planejamento formal é possível compartilhar objetivos e  estratégias organizacionais. É semelhante ao provérbio chinês “nenhum vento ajuda o barco que não sabe para onde ir”. Em grandes empresas é comum a existência de um Plano Estratégico Corporativo, a partir do qual são definidos os Planos Táticos das
    áreas funcionais: finanças, recursos humanos, produção, marketing, dentre outras. Já nas médias e pequenas organizações o Plano de Marketing aparece como plano único, norteando todas as suas ações estratégicas. O Plano de Marketing envolve dois grupos de decisões: as estratégicas e as táticas. As decisões estratégicas referem-se ao mercado em que a empresa pretende atuar e a imagem,ou posicionamento, que pretende adotar. As decisões táticas, por sua vez, referem-se aos produtos, aos
    preços, às formas de distribuição e às formas de comunicação da empresa com o mercado. Vejamos, separadamente, cada etapa de um Plano Mercadológico: Identificação do Objetivo – diz respeito aos resultados que se pretende alcançar por meio de ações que serão implementadas. Os objetivos podem ser expressos em
    vendas, faturamento, lucratividade,quantidade de clientes, dentre outros.
    Definição do Mercado-Alvo – alude à identificação das características dos clientes efetivos para quem a empresa deverá vender. Todas as decisões de produto, preço, distribuição e comunicação deverão ser tomadas em função do perfil do público-alvo. A utilização de pesquisa de mercado é útil e aconselhável nesse momento.
    Análise do Ambiente – conhecer o ambiente em que está inserida proporciona à empresa a possibilidade O Plano de Marketing envolve dois grupos de
    decisões: as estratégicas e as táticas. Desenvolver Plano de Ação com
    Orçamentos – esse é o momento da definição de cada ação, do responsável
    por ela, do orçamento e do prazo que terá para desenvolver a ação.Definição das Formas de Controle e dos Indicadores de Desempenho – esse é o momento de definir indicadores numéricos para medir o andamento das ações e seus reais benefícios para a empresa. A falta dessas medidas de controle e desempenho geram
    dificuldades comumente encontradas durante a implantação dos planos,
    como orçamentos estourados, prazos não cumpridos e metas não alcançadas, só para citar alguns. Muitas vezes, as organizações optam pela presença de consultores
    externos para desenvolver e acompanhar a implantação do plano de marketing que, para ter sucesso, exige o envolvimento de grupos estratégicos, de colaboradores que
    liderem a implantação das ações e do comprometimento de todos para a sua
    efetiva execução. Cláudia Buhamra. Professora de Marketing da UFC/FEAAC. Sócia da Buhamra & Romero Soluções Estratégicas. claudia@buhamraeromero.com.br
    de desenhar ações que a capacitem para evitar ameaças e aproveitar oportunidades oferecidas pelo ambiente.Definição da Estratégia de Posicionamento – Conhecido
    o objetivo, o mercado-alvo e o ambiente, a empresa  define a imagem institucional e de produto com a qual  deseja estabelecer-se no mercado.Definição do Composto de
    Marketing – Esta etapa diz respeito às decisões táticas referentes a produtos,
    preço, distribuição e comunicação da empresa com seu mercado.
    Dependendo do tamanho da empresa é possível desenvolver um composto
    para cada produto, ou linha de produto, da organização. Aprendendo na Prática Cláudia Buhamra Etapas de um Plano de Marketing.

    quinta-feira, 15 de setembro de 2011

    Daniel Godri ensina que é preciso sair da zona de conforto no trabalho

    O primeiro passo para ser um profissional exemplar é sair da zona de conforto. Mas, para isso, é preciso acreditar na capacidade de cada um. Os ensinamentos são do palestrante motivador Daniel Godri. Com foco em liderança e gestão de pessoas, o paranaense encerrou a programação da 52ª Convenção Nacional do Comércio Lojista.

    Em sua fala, Godri destaca também a capacidade do brasileiro e aponta nossa falta de auto-estima. “Os norte-americanos são ousados. Pensam grande, por isso precisamos aprender com eles”, diz. Para ele, o brasileiro é maior que o norte-americano.

    Godri explica que chefia não quer dizer liderança. É preciso aliar a mente com o coração para ser um “colaborador brilhante e um líder fascinante”. Um bom relacionamento entre funcionários, chefes e clientes promove a fidelização da marca e diminui as demissões nas empresas por problemas de convivência.

    O melhor exemplo de trabalho em equipe dado pelo palestrante é o realizado pelas abelhas na colmeia. São mais de 30 mil integrantes vivendo em harmonia. Procuram por novos mercados e partilham e motivam os outros membros da colmeia quando encontram novidades. “A mudança é contagiante”. Apenas um bom líder consegue fazer com que a equipe trabalhe em sintonia, de acordo com ele.

    Além disso, segundo o palestrante, um bom profissional deve estar sempre se aperfeiçoando. Como uma melhoria contínua. Cursos e palestras trazem valor agregado.

    O palestrante lembra que o mercado brasileiro está precisando de profissionais capacitados, como lem. E cabe a cada um se especializar. Nada de esperar que a oportunidade caia do céu.

    Perfil do profissional
    Daniel Godri nasceu com complexo de rejeição, asma crônica e má postura. Até os 28 anos de idade, acreditava que a situação ia ser constante em sua vida. Depois de ter conseguido superar todos os problemas e ser palestrante motivador, ele diz que resiliência é a palavra chave para o sucesso.

    Paranaense, Daniel Godri é presidente do IBMV (Instituto Brasileiro de Marketing e Vendas), apresentador do programa Desenvolvendo Talentos, pela TV Canção Nova. Autor de diversos livros “Como conquistar e manter clientes”, “Marketing de ação” e “Sou alguém muito especial”. (Ingrid Baquit - ingridbaquit@opovo.com.br e Natália Maia - Especiais para O POVO)

    Por quê

    ENTENDA A NOTÍCIA

    Líderes fascinante e colaboradores brilhantes são fundamentais para o bom relacionamento entre funcionários e clientes de uma empresa e para a garantia do sucesso. Chefia não quer dizer liderança.

    Em equipe

    Dicas para otimizar o trabalho em equipe:
     
    1) Agregar conhecimentos técnicos com relacionamentos sociais.
     
    2) Praticar a auto-motivação.
     
    3) Sair da zona de conforto e formar parcerias.
     
    4) Desenvolver visão de longo alcance e agilidade nas decisões.

    5) Compartilhar informações com a empresa.

    6) Entrar em sintonia com os outros membros do trabalho.

    7) Promover uma capacitação contínua, tanto do líder como dos colaboradores.

    8) Fidelizar-se à empresa e ser resiliente.
     
    9) Ter uma figura de liderança como modelo.

    10) Propor em vez de impor: exercício da liderança servidora.

    terça-feira, 23 de agosto de 2011

    Sou Tentado por QUEM?

    Ninguém ao ser tentado ,diga: Sou tentado por Deus; porque Deus não pode ser tentado pelo mal, e ele mesmo a ninguém tenta. Ao contrario, cada um é tentado pela sua própria cobiça, quando esta o atrai e seduz. Então a cobiça, depois de haver concebido, dá a luz o pecado; e o pecado, uma vez consumado, gera morte.(Tiago 1.13-15)
    Que Deus possa nos conceder forças para que consigamos vencer às tentações que batem a nossa porta.É importante cuidarmos de nós a cada dia, buscando o domínio próprio e o autocontrole para que possamos resistir a qualquer coisa ou pessoas que não nos faça bem.
    As tentações ocorrem em decorrência de nossas falhas, da necessidade de cuidarmos de nosso crescimento como um todo. Muitas vezes somos tentados   a falar quando o melhor é calar e ouvir, somos tentados a comprar quando o melhor e poupar o dinheiro que temos, somos tentados a responder de forma grosseira quando o melhor é ter misericórdia do outro, somos tentados a não realizar com excelência o nosso trabalho quando o melhor é realizá-lo com competência.Somos tentados a mentir, quando o melhor é a verdade, somos tentados a desistir quando o melhor é prosseguir...
    Somos tentados a abandonar o caminho de volta ao Pai , quando o melhor é estarmos em seu colo.
    Muitas vezes somos tentados a pensar que fomos derrotados. Sem dúvida, devemos vencer a tentação de nos entregarmos e termos a coragem de buscar o que Deus preparou para nós,  pois o Senhor  nos disse que teremos vida e vida em abundância.
    Coragem, nós contaremos as nossas vitórias!
    Abraços:
    Madalena Medeiros
    Idealizadora e moderadora do grupo Mobile

    quarta-feira, 17 de agosto de 2011

    Clima Organizacional

    Perceber o que se passa nas cabeças e no coração dos nossos colaboradores não é uma tarefa fácil. Entender o que querem, esperam e por que continuam na empresa, deve ser feito de maneira contínua, clara e sem prejuízos a satisfação dos clientes internos.
    A Pesquisa de Clima Organizacional, quando bem aplicada, possibilita um diagnóstico preciso através do mapeamento da satisfação das pessoas, sem levantar muitas expectativas.
     Pontos importantes a serem observados na realização da pesquisa:
    • Informe amplamente sobre a pesquisa e seus objetivos; motive a participação de todos;
    • Não utilize amostras predeterminadas, elas representam fontes de informações erradas;
    • Conduza o processo com um consultor ou uma consultoria independente, isso credibiliza as ações e oferece mais certeza no sigilo das informações e dos pesquisados;
    • Obtenha o compromisso e o alinhamento do comitê sobre o sigilo e o anonimato, isso é imprescindível para a qualidade dos resultados esperados;
    • Não utilize os longos e aborrecedores questionários, parta do princípio que nunca conseguirá perguntar todo o necessário;
    • Concentre o foco nos atributos mais importantes e agrupe os atributos em blocos;
    • Divulgue os resultados da pesquisa para todos os empregados;
    • Execute e comunique o que foi feito para toda a empresa;
    • Repita a pesquisa após 18 mêses(preferencialmente), este é um bom prazo para solidificar ações implantadas.
    • No mais, acredite que as pessoas que trabalham com você têm vontade de ser melhores. Crie as condições, e elas serão os agentes de mudança.

    De Olho nas Metas

    Era uma vez um cocheiro que dirigia uma carroça cheia de abóboras.
    A cada solavanco da carroça, ele olhava para trás e via que as abóboras estavam todas desarrumadas.
    Então ele parava, descia e colocava-as novamente no lugar. Mal reiniciava sua viagem, á vinha outro solavanco e... tudo se desarrumava de novo.
    Então ele começou a ficar desanimado e pensou: "jamais vou conseguir terminar minha viagem!
    É impossível dirigir nesta estrada de terra, conservando as abóboras arrumadas!"
    Quando estava assim pensando, passou à sua frente outra carroça cheia de abóboras e ele observou que o cocheiro seguia em frente e nem olhava para trás: as abóboras que estavam desarrumadas organizavam-se sozinhas no próximo solavanco.
    Foi quando ele compreendeu que, se colocasse a carroça em movimento na direção do local onde queria chegar, os próprios solavancos da carroça fariam com que as abóboras se acomodassem em seus devidos lugares.
    Assim também é a nossa vida: quando paramos demais para olhar os problemas, perdemos tempo e nos distanciamos das nossas metas.

    quarta-feira, 10 de agosto de 2011

    12 segredos de um e-commerce de sucesso


    uvindo casos de sucesso e fracasso
    Ouvindo casos de sucesso e fracasso no mundo online, elaboramos uma lista com alguns
    pontos cruciais para o sucesso de um empreendimento de e-commerce no mercado brasileiro.
    1. Planejamento
    fosse um avião, as metas seriam os
    aeroportos onde queremos aterrissar.
    Como iremos chegar é o plano de vôo,
    o planejamento. Táticas são os botões
    que iremos apertar, o percurso na pista
    de decolagem, o ajuste dos flaps e toda
    a visão micro do que temos que fazer
    durante a viagem.
    2. Plataforma
    coisa numa cama desconfortável,
    menos dormir um sono tranquilo. Há
    plataformas de e-commerce de todos
    os tamanhos e preços, dependendo da
    necessidade do cliente.
    3. Design e usabilidade
    última vez em que você entrou numa
    loja suja, escura, bagunçada e barulhenta?
    Você provavelmente sentiu alívio ao
    sair de lá. Lojas limpas, organizadas,
    com boa iluminação e musica agradável
    nos mantêm por mais tempo circulando
    pelas prateleiras. Na Internet também.
    4. Conteúdo
    produtos não podem ser commodities.
    Ajude o cliente a se decidir pela sua
    loja, ao mostrar imagens exclusivas, diferenciadas
    e descrições mais detalhadas.
    Inclua formas de uso dos produtos
    e opiniões de outros compradores.
    5. Operações
    no e-commerce começa depois que
    o cliente clica no botão “finalizar compra”.
    As operações de uma loja virtual
    de sucesso devem estar sincronizadas,
    com timing, tecnologia e envolvimento
    de todos.
    6. Quem manda na empresa
    manda é o consumidor. Na Internet,
    um cliente satisfeito conta pra três amigos,
    um insatisfeito conta pra três mil.
    Em lojas virtuais bem sucedidas, foram
    os clientes que definiram os nomes das
    categorias, as posições das prateleiras, a
    seleção dos produtos e até o preço.
    7. Comunicação
    e clientes, entre clientes e clientes
    e entre funcionários e funcionários,
    a comunicação deve fluir para todos
    os lados. E-mail, telefone, SMS, chat,
    redes sociais, deixe todos os canais de
    comunicação abertos. Responda rápido
    e aja mais rápido ainda.
    8. Redes sociais
    estão lá, trocando idéias, contando
    pra todo mundo o que fazem, do que
    gostam, quem são seus amigos, do que
    precisam... é difícil para uma empresa
    de varejo sair do broadcasting tradicional
    para o social media.
    9. Tecnologia
    reduz erros e custos. Por isso, a
    tecnologia deve estar diluída em todos
    os processos de uma loja virtual e contribuir
    também com o processamento
    das informações e geração de relatórios
    analíticos e de fácil compreensão.
    10. Fornecedores
    o preço final e por isso a margem
    de lucro. Não aja como um martelo
    o tempo todo, batendo nos seus
    fornecedores. Crie laços, busque o
    ganha-ganha. Os bons fornecedores
    ficam na porta da sua loja conversando
    com os clientes para entender o
    que querem. Sua área de compras deve
    aprender a identificar tendências de
    mercado e se comunicar com o pessoal
    de marketing e vendas.
    11. Sites parceiros
    não navegam apenas em lojas
    virtuais: visitam sites de noticias, lêem
    e-mails, jogam, ouvem músicas, internet
    banking e se relacionam com
    amigos. Empresas bem sucedidas no
    comércio eletrônico se relacionam bem
    com parceiros e têm pessoas dedicadas
    a criar e manter parcerias.
    12. Pessoas
    menos importante: são as pessoas que
    fazem o e-commerce. Jack Welch, CEO
    da GE por 30 anos, sempre diz em suas
    palestras que gastava cerca de 50% de
    seu tempo no recrutamento de talentos.
    Para uma loja virtual ter sucesso,
    seu quadro de funcionários deve ser
    formado por pessoas que acreditam na
    Internet, que a usam para fazer compras
    e se relacionar.
    : por último, mas não
    : os e-consumidores
    : são eles que definem
    : automatizar processos
    : os consumidores
    : seja entre funcionários
    : quem
    : o verdadeiro trabalho
    : fotos e descrições de
    : qual foi a
    : você consegue muita
    : se uma loja virtual


    Mauricio Salvador
    Sócio diretor da GS E-Commerce

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